Nesta quarta-feira, Benfica e Braga medem forças no Estádio Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria, embate referente à meia final da Allianz Cup, também conhecida como Taça da Liga. O vencedor irá encontrar o Sporting Clube de Portugal na final de sábado, isto depois dos leões baterem o Porto, por 2-1, na outra meia final.

Há primeira vista tudo normal, um duelo interessante e de classe entre dois dos melhores conjuntos portugueses da atualidade. Inicialmente o Benfica assumia favoritismo, como expectável, devido ao nome e à qualidade do seu plantel, com opções individuais de grande nível.

Dado os acontecimentos recentes, normalidade está longe de ser a palavra de ordem no clube da Luz, já que a pandemia de Covid-19 que tem vindo a assolar País e o Mundo no último ano bateu à porta dos Encarnados, e podemos dizer que em força, infetando desde jogadores a staff técnico.

A notícia saiu à rua no dia de ontem, terça-feira, praticamente um dia do embate, mas que não trouxe influência à realização do encontro, pois o Benfica possui uma estrutura enorme, com jogadores suficientes para colmatar a ausência dos infetados.

A defesa do Benfica abalada pelo Covid-19

Estes factos trazem repercussões, principalmente naquilo que é a estrutura e identidade do Benfica, e que obriga o treinador a repensar a tática e o 11 com que iria alinhar a poucas horas do encontro.

Do mesmo não se podem queixar os Arsenalistas, com o plantel praticamente todo à disposição, sem casos ativos.

O Benfica terá grandes dores de cabeça sobretudo ao nível defensivo, já que toda a defensiva habitualmente titular está indisponível. Vertonghen, Grimaldo e Gilberto, bem como Otamendi e Tavares, acusaram positivo, pelo que não podem dar o seu contributo.

Além destes, Diogo Gonçalves e Waldschmidt não entram nas contas de Jorge Jesus, e vão estar indisponíveis nos próximos encontros.

Assim, devido às ausências apresentadas, principalmente num setor onde o Benfica tem mostrado algumas debilidades, bem como todo o alvoroço e especulações em torno dos dois clubes, os mercados de apostas sofreram uma panóplia de variações nos últimos dias.

De Favorito a “Underdog”

Como expectável, os mercados em torno deste jogo sofreram inúmeras alterações, sobretudo no que ao mercado do resultado diz respeito, levando os dois clubes a inverter papéis.

O Benfica, inicialmente favorito, marcava uma odd em torno de 2.00, no domingo, e que subiu em grande escala depois das notícias, marcando agora num valor próximo de 3.11.

De salientar que aquando da notícia, com número e nome de jogadores infetado numa incógnita, o valor do mercado chegou a ter um pico nos 4.50.

Na figura abaixo indicada podemos observar as oscilações ocorridas entre domingo e hoje, naquilo que à vitória das Águias diz respeito.

Em sentido inverso é o percurso dos mercados do Braga no mesmo período, que arrancou numa odd de 3.70 e está neste momento nos 2.12, e, como tal, é o favorito das casas de apostas à vitória.

No entanto este valor esteve a rondar 1.70, isto no pico em que o Benfica atingiu o máximo de cota, tal como podemos observar na figura abaixo indicada.

Conclusão

Obviamente que o Covid-19 tem influenciado aquilo que é o futebol nos últimos tempos e a vários níveis, mas principalmente por deixar jogadores importantes para aquilo que é o valor futebolístico do clube ausentes.

Este é mais um desses casos, em que observamos uma equipa que inicialmente era favorita à conquista da vitória, mas que em poucas horas viu alguns dos seus jogadores afastados por infeção, levando a uma enorme oscilação nos mercados em torno do encontro.

Aqui podemos observar a rapidez com que uma equipa passou de favorita a “underdog”, e tudo a um dia do encontro iniciar.

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