Sejam bem-vindos, investidores desportivos!

Neste artigo iremos abordar um tema que está relacionado com a gestão de banca, mas sobretudo, com a influência que a gestão das emoções tem, em algumas decisões que podem ser tomadas.

Este conceito, o teorema da escada, não é original e embora não consiga determinar a sua autoria, conheci-o através de um trader contemporâneo, que o divulgou. Este conceito é transversal e pode aplicar-se ao trader e ao punter, no fundo, ao apostador.

Muitos, quando começam a engrenar nas apostas desportivas, encontram-se num momento em que ficam even com a casa de apostas, uns dias ganham, outros dias perdem e este período de alguma indefinição, pode arrastar-se durante vários dias. Até que o apostador decide fazer algo para desbloquear este impasse e opta por dobrar a stake, ou apostar metade da banca e em alguns casos, a totalidade da banca, no famoso all-in. Não sendo um apostador principiante, é natural que com algum método de trabalho e selecção correcta de jogos, esta primeira estocada acabe por se revelar vitoriosa e a banca sofre uma impulsão digna de uma alavancagem.

Representando isto num gráfico linear teríamos um sobe e desce, seguido de um novo sobe e desce e de repente, um segmento ascendente, a duplicar ou triplicar a banca. Bem, nada mau, poderá pensar. Comecei com € 100 e já tenho € 300, até que está a correr bem.

E o nosso apostador regressa ao que já fazia, talvez aumentando um pouco a sua stake, mas mantendo-se naquela espécie de gestão em que estava (em muitos casos sem perceber muito bem porquê), voltando ao sobe e desce, para voltar a subir e descer, até entrar numa bad run e descer um pouco mais, até ao nível anterior. Aí, o que faz o nosso amigo? Bem, fazendo uma retrospectiva, aquela jogada mais ou menos arriscada que havia lançado lá atrás funcionou bem, porque não voltar a fazê-lo? Metade da banca ou a banca inteira para recuperar as perdas. E eis que volta a funcionar, de repente recupera tudo e dobra, inclusivamente, a banca para € 600.

Isto é uma injecção de moral incrível, uma sensação de invencibilidade incomparável. Um apostador que faz all-in e ganha, fica a sentir-se o maior apostador de todos os tempos, com o peito cheio e motivado para continuar a apostar.

E continuamos, novamente, mais uns dias, mais umas apostas, sobe e desce, sobe e desce, até que desce mais do sobe e o que acontece? Pois é, outra vez, meia banca ou a banca inteira atirada num lance, numa aposta, e chega aos € 1000. Wow, que máximo, que apostador se sente este nosso amigo, cheio de si, pois cada vez que as coisas correm mal, investe tudo e recupera.

E assim vai, num ciclo em que se verifica algo semelhante a uma gestão de banca cuidada, mas aos primeiros sinais de perda, investe grande parte da banca senão a totalidade, recuperando, até que, um dia, depois de 2, 3, 4 ou 5 all-in a banca explode e o nosso apostador fica sem nada.

A consequência destas acções pode ser o vicio, porque se virmos bem, a dada altura, a banca do individuo foi de € 100 a € 1000 ou € 2000, numa sucessão de apostas demasiado rápida e se funcionou uma vez, vai funcionar de novo, porque a banca foi perdida num momento de azar, porque o golo foi um penalti duvidoso, ou o Ronaldo é sempre a mesma coisa e falha os penaltis decisivos.

Então, o nosso apostador vai pegar em mais algum dinheiro, vai voltar a depositar na sua casa de apostas e vai voltar à estaca zero, repetindo as mesmas acções, na esperança de voltar aos € 2000 ou até mesmo mais, de banca e de repente, sucede que a banca se esfuma, perde-se para a casa de apostas. Mas o nosso apostador continua convicto de que isto vai mesmo funcionar e que a dada altura ele vai ganhar tudo o que já perdeu.

Não meus caros, isto não funciona! É uma injecção de moral incrível, eu sei! Dá uma sensação de invencibilidade e uma motivação para continuar sem comparação, mas não funciona! É bom, depois de perder uma aposta, dobrar a stake ou apostar tudo e ganhar, porque nos massaja o ego, mas basta uma aposta perdida e ficamos sem dinheiro. E porque ficamos viciados nesta sensação, acabamos por meter mais e mais dinheiro, dinheiro que não pode ser utilizado para as apostas, porque é para pagar uma factura, o infantário, a renda, o que seja e vai-se tudo. Porquê? Porque num momento, aquilo funcionou de facto.

O que aqui descrevemos como sendo designado por teorema de escada, tem muito que ver com psicologia e pode corresponder ou estar relacionado com o transtorno de personalidade narcisista (tpn), porque no momento em que ocorre o salto, estamos a activar o nosso ponto narcísico, sentindo-nos os maiores do mundo. Quando isto acontece, o nosso corpo sofre uma descarga de adrenalina que nos faz sentir muito bem e a nível emocional faz-nos sentir poderosos, invencíveis, a querer mostrar ao mundo que vamos ser “the next big thing” das apostas desportivas – quando na realidade só estamos a engrossar a fila dos 97% de perdedores e alguns, a engrossar a fila dos viciados.

Conhecimento sem gestão de banca, é a ruína!

Um bem haja!

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